A vitamina B2 ou riboflavina é uma vitamina hidrossolúvel, necessária para a produção de energia. Os complementos de B2 encontram-se geralmente como parte de uma fórmula multivitamínica ou vitaminas do complexo B.
A vitamina B2 encontra-se no corpo humano formando parte de coenzimas. As formas biologicamente ativas são FAD (flavín adenina dinucleótido) e FMN (flavín mononucleótido). Estes nucleótidos participam em inúmeros processos metabólicos do organismo, entre eles alguns processos de vital importância para o metabolismo aeróbico e a eliminação de toxinas.
A riboflavina também influi na capacidade antioxidante do corpo humano, posto que, diferentes enzimas como a glutationa redutase requerem da sua presença para atuar adequadamente.
Além disso, a vitamina B2 resulta necessária para a regeneração celular e a produção de anticorpos.
Dietas pobres em riboflavina têm como consequência um maior risco cardiovascular. A carência de vitamina B2 também pode afetar ao metabolismo do ferro aumentando o risco de anemia.
A deficiência de riboflavina está relacionada com lábios gretados, pele seca, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos, anemia, sensibilidade à luz, síndrome do túnel cárpico, inchação nas pernas, cataratas, fatiga ou debilidade, depressão, enxaqueca, dificuldade respiratória ou stress.
As pessoas com maior risco de carências são as mulheres grávidas, lactantes, crianças, pessoas de idade avançada e desportistas. O consumo de anticoncetivos, antidepressivos, álcool, medicamentos contra o cancro ou antibióticos, aumenta as suas necessidades.
A deficiência de riboflavina interfere na atividade de outros nutrientes, especialmente outras vitaminas do complexo B, como por exemplo a vitamina B9, vitamina B3, vitamina B12 e vitamina B6. A riboflavina é necessária para ativar a vitamina B6, importante na regulação do sistema nervoso.
- Na maioria dos alimentos de origem animal, pode-se encontrar quantidades adequadas de riboflavina, principalmente no leite e produtos lácteos. Outros alimentos como a carne, peixe, vísceras, ovos e mariscos também são considerados boas fontes de riboflavina.
- Os alimentos de origem vegetal também contêm esta vitamina, tais como, ervilhas, feijão, vegetais de folhas verdes, frutos secos, arroz selvagem, levedura de cerveja e algas Nori.
A vitamina B2 é muito sensível à luz, especialmente à luz solar direta.
Nos suplementos dietéticos a forma mais comum de subministrar vitamina B2 é a riboflavina e a riboflavina 5´ fosfato de sódio. A forma de vitamina B2, chamada riboflavina 5 fosfato, pode ser assimilada mais facilmente por algumas pessoas.
Aplicações
O consumo de riboflavina como suplemento procura satisfazer as necessidades desta vitamina e evitar assim a sua carência.
Os suplementos dietéticos que contêm vitamina B2 ajudam a proteger as mucosas. Também diminuem o dano originado pelo stress e pelo exercício, protegendo assim o sistema nervoso
A suplementação com B2 reduz os níveis de homocisteína. Esta substância em quantidades elevadas está relacionada com um aumento do risco cardiovascular. Também pode resultar útil para a prevenção de cataratas ou tratamento de enxaqueca. Os estudos clínicos realizados demonstram que a vitamina B2 combinada com vitamina B6 é adequada para aumentar os níveis de glutatião e estimular o metabolismo do ferro.
Os atletas têm maior necessidade desta e outras vitaminas do complexo B, de modos que convém inclui-los à dieta.
Dosagem
O RDA é de 1,3 mg para os homens e de 1,1 mg para as mulheres.
Existem determinadas circunstâncias onde as necessidades podem ser maiores e pode ser aconselhável consumir doses maiores. Não é aconselhável consumir dose superiores à 20 mg de B2 em uma só toma porque o corpo não é capaz de utilizar quantidades maiores e o excesso é simplesmente eliminado pela urina, dando uma cor “florescente” à urina.
A suplementação com riboflavina é mais eficaz quando toma-se junto com alimento e em uma fórmula multivitamínica.
Precauções
A riboflavina considera-se geralmente segura, inclusive em doses altas. A sua toxicidade é rara, no entanto doses muito elevadas podem causar comichão, adormecimento, sensação de ardor e sensibilidade à luz.
Os efeitos secundários dão-se geralmente ao superar quantidades de 100 mg, embora tenha-se observado que doses a partir de 10 mg podem provocar fotossensibilidade e recomenda-se proteger os olhos com óculos de sol.
As doses altas podem reduzir a atividade de alguns medicamentos como os utilizados no tratamento do cancro (metotrexato), anticolinérgicos, antibióticos ou alguns antidepressivos. Por esta razão, recomenda-se consultar com um especialista da saúde se toma alguma medicação antes de consumir doses consideráveis de riboflavina.

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