A sucralose é um edulcorante artificial não nutritivo, obtém-se a partir da sacarose e resulta ser umas 600 vezes mais doce. Para obter a sucralose tem-se como base a sacarose convencional, sustituindo-se três grupos hidróxilo (em posição 1, 4 e 6) por três átomos de cloro.
A sucralose foi descoberta por casualidade por um estudante em 1976 enquanto participava numa investigação no Queen Elizabeth College da universidade de Londres. Se pretendia sintetizar açúcares halogenados, mas ao realizar o experimento malinterpretó a lenguagem e misturou a sacarose com cloro, produzindo acidentalmente a sucralose.
É uma molécula muito estável a temperaturas altas, à acidez e à hidrólise enzimática. A sucralose tem uma solubilidade em água de 25% e não interfere quimicamente com outros ingredientes. Contudo, é um excelente aditivo alternativo à sacarose.
A sucralose é adicionada aos alimentos e bebidas para proporcionar sabor doce, não fornece calorias porque a maioria não pode ser absorvida. A maioria é excretada pelas fezes (85%), e a pequena percentagem que é absorvida (15%) é excretada pela urina.
A sucralosa está autorizada como edulcorante pelos diferentes organismos internacionais e recebe o código de aditivo E-955. O seu uso está permitido em mais de 50 países de todo o mundo e se utiliza em inúmeros alimentos, bebidas, complementos dietéticos e produtos farmacêuticos.
Benefícios da sua contribuição
Os seus benefícios baseiam-se na redução de calorias dos alimentos e bebidas mantendo o sabor doce. Ao ser tão estável tem muito boa vida útil e pode ser utilizada para elaborar alimentos cozidos e feitos no forno sem chegar a se degradar.
Os produtos edulcorados com sucralose são aptos para diabéticos e não influem na glicemia (concentração de glicose no sangue) nem altera os níveis de insulina.
Além disso, as bactérias bucais não podem descompor a sucralose e por tanto não produz dano ao esmalte nem produz cáries.
Dosagem
A dose diária aceitável (IDA) de sucralose está fixada em 15mg/kg peso corporal.
Precauções
O seu consumo está aprovado para todas os públicos, existem grandes estudos que mostram a segurança da sucralose, tanto em animais como em humanos, por esta razão seria seguro o seu uso em diabéticos, crianças e para a população geral.
O aspeto preocupante da sucralose é a posibilidade de que se liberte o cloro e torne-se perigoso. No entanto, não existem provas de que, quer a sucralose quer os produtos da sua hidrólise, resultem perigosos.
Por outra parte, alguns estudos em modelos animais mostram que o uso da sucralose não se associa a efeitos secundários gastrointestinais nem se quer em doses mil vezes superiores à ingestão estimada em humanos.
Ainda assim, alguns estudos sugerem que a sucralose poderia ter um efeito negativo sobre as bactérias intestinais e digestivas, e a relacionam com os altos índices de doenças intestinais em Canadá (primeiro país onde se autorizou o uso da sucralose), razão pela que os autores propõem um estudo mais detalhado deste possível problema.

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