Existem muitos temas pouco conhecidos pela população em geral no que se refere à saúde sexual. Hoje vamos abordar sobre a síndrome da excitação sexual persistente, mais conhecida em mulheres, que em princípio pode parecer uma bendição, mas é tudo o contrário.
Dada a conhecer por primeira vez em 2001, pode-se definir a síndrome de excitação sexual persistente, conhecida mundialmente pela sigla PSAS (do Inglês Persistent genital arousal disorder) como uma excitação espontânea e persistente nos órgãos genitais sem ter necessariamente qualquer ligação com desejo sexual. As pessoas que padecem desta síndrome podem chegar a experimentar um ou vários orgasmos que persiste por períodos prolongados.
As mulheres que a padecem dizem que a sua frequência cardíaca aumenta, como se tratasse de um orgasmo, embora não cheguem a ele, permanecendo com uma tensão elevada na zona genital e com uma sensação de excitação que não cessa. Não é nada agradável e é uma situação involuntária, já que acontece em qualquer altura do dia; no trabalho, ao fazer as compras, no médico… Contudo, esta situação torna-se desconfortante, incómoda e insuportável para todas as pessoas que sofrem PSAS.
Além disso, esta síndrome tem ido acompanhada de inapetência sexual o resto do dia, tal como afirma uma das afetadas “Não há nenhum prazer nisso, porque apesar de ser fisicamente bom, sentes-te mal pelo que está a acontecer. A tal ponto de não quereres ter um orgasmo nunca mais.”
As verdadeiras causas do transtorno ainda não foram descritas, mas as investigações apontam a várias possibilidades, podendo ser originado por fatores neurológicos, vasculares ou hormonais.
Como podes ver, há coisas que à primeira vista podem parecer agradáveis e prazerosas, mas na verdade são uma verdadeira tortura. E tu? Qual é a tua opinião? 😯
Biólogo espicialista em Nutrição, Dietética e Cuidado Personal.
O nosso biólogo especialista em nutrição e fitoterapia, brilha pela sua natureza curiosa e não conformista. Tem licenciaturas da Universidade Complutense de Madrid, Universidade de Valencia, Universidade Rey Juan Carlos, Universidade Antonio de Nebrija e ESIC. Alberto mantém sempre o foco na investigação, desenvolvimento e inovação na indústria farmacêutica e alimentar para estar na vanguarda do sector.