Um sufista não é um desportista comum! A verdadeira paixão pelo mundo das sensações, a incerteza e o entorno totalmente variável e irrepetível do mar resultam tão atrativos, fazendo com que estes desportistas estejam em constante desafio em busca da onda perfeita.
Sem dúvida, os fatores que promovem o desafio de marcar novos objetivos neste desporto estão estreitamente relacionados com a ciência, a tecnologia da prancha e a preparação física do surfista. O surf é um desporto que requer certas habilidades, equilíbrio, dinâmica e coordenação. Para conhecer as exigências específicas do surf é muito importante ter conhecimento da implicação muscular e das necessidades energéticas que envolvem esta prática desportiva.
PONTO DE PARTIDA: A ANÁLISE
Adotar as posturas adequadas e efetivas no momento de executar as manobras, requer mecanismos de torção desde o abdómen e um grande desenvolvimento propriocetivo desde os pés até os ombros. A maior implicação muscular do corpo reside nas pernas, glúteos e na zona média, o que ajuda a manter-se em pé sobre a prancha.

O movimento repetitivo de “remada” envolve bastante a musculatura tanto peitoral como dorsal, sempre em posição horizontal para o seu desenvolvimento específico. Cabe destacar também as contrações explosivas ao pôr-se em pé sobre a prancha no “take off” (momento em que se deixa de remar), a tensão isométrica do quadríceps no “tube riding” surfar dentro da cavidade de uma onda ou no “the barrel” (onda tubular) ou ainda a ação explosiva da cadeia muscular posterior no “cut back” (uma viragem para a parte quebrada da onda) e anterior no “bottom-tum” (a primeira viragem na base da onda).
O DESENHO DO TREINO
O treino que sugerimos tem o seu ponto de partida na análise que acabamos de fazer. Sugerimos um circuito de exercícios funcionais.
O treino funcional baseia-se cientificamente na melhora das funções que atendem as necessidades do indivíduo durante a prática das referidas manobras. Um treino que faz ênfase na técnica e na força, onde se desenvolvem exercícios que trabalham a velocidade de execução, assim como os ângulos e padrões de movimentos mais específicos do desporto em questão. |
No circuito, as estações apresentam-se com “alternâncias” dos grupos musculares envolvidos em cada exercício, a fim de atenuar a “fadiga local” e poder treinar a capacidade de resistência. Como poderás ver, não é um treino convencional, senão uma hora de trabalho onde tem lugar um mundo de sensações que te motivará a melhorar a tua condição física na sala de musculação. Preparado? Vamos a isso!
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Biólogo espicialista em Nutrição, Dietética e Cuidado Personal.
O nosso biólogo especialista em nutrição e fitoterapia, brilha pela sua natureza curiosa e não conformista. Tem licenciaturas da Universidade Complutense de Madrid, Universidade de Valencia, Universidade Rey Juan Carlos, Universidade Antonio de Nebrija e ESIC. Alberto mantém sempre o foco na investigação, desenvolvimento e inovação na indústria farmacêutica e alimentar para estar na vanguarda do sector.