¿Para que serve la Carotenoides?
Os carotenóides são sintetizados maioritariamente por organismos fotosintéticos. Os carotenóides procedem de extratos alaranjados (oscila desde a cor de laranja até o amarelo) de plantas e animais, encontrando-se de forma natural nas cenouras, tomates, pimentos, crustáceos, moluscos, peixes, fígado, lácteos, ovos, etc. Os carotenóides, em função da sua composição química, dividem-se em carotenos e xantofilas ou oxicarotenos.
Dentro dos carotenos temos os carotenos provitamínicos (alfa carotenos, beta carotenos e gama carotenos) e os não provitamínicos compostos por (licopeno, o fitoeno e o fitoflueno).
Por outro lado, compondo as xantofilas ou oxicarotenóides temos por um lado as provitamínicas (as diferentes criptoxantinas) e por outro lado as não provitaminicas (luteína, zeaxantina, cantaxantina, capsantina, equinenona e astaxantina)
Os carotenóides são solúveis em dissolventes apolares (em gorduras) e o seu grau de solubilidade vai depender dos grupos substitutos da molécula. Os carotenos são muito solúveis em éter de petróleo e hexano, enquanto as xantofilas dissolvem-se melhor em metanol ou etanol. São insolúveis em água.
Os carotenóides são sensíveis à luz, ao oxigénio, ao calor, aos ácidos e aos peróxidos. Em presença de oxigénio, produz-se uma degradação oxidativa, frequentemente paralela à oxidação de lípidos. A taxa de oxidação depende da pressão parcial de oxigénio, atividade da água e temperatura.
Alguns dos carotenóides atuam como aditivos alimentares: são corantes alimentares e por isso leva a letra E. Alguns exemplos são:
- E-160e: beta-apo-8′- Carotenal
- E-160f: Éster etílico do ácido beta-apo-8′-carotenoico
Os carotenóides utilizados na fabricação de alimentos podem ser extraídos dos vegetais que os contêm, de forma natural, se fabricam cada ano arredor de 100 milhões de toneladas.
Os estudos sobre a eficácia de absorção dos carotenóides concluem que é maior à absorção a partir de extratos de óleo do que de vegetais incluso as cenouras. Além disso, o trituramento e homogeneização dos alimentos aumenta a biodisponibilidade dos carotenos.
Os carotenóides são cada vez mais usados na tecnologia alimentar, especialmente devido as pressões dos cidadãos contra os corantes artificiais, sendo especialmente notável o seu uso em bebidas refrigerantes. Os seus únicos inconvenientes são o seu preço elevado em comparação com os outros corantes e que apresentam problemas técnicos durante o seu uso industrial, já que são relativamente difíceis de manipular devido à sua lentidão de dissolução.
Podemos encontrar carotenóides em numerosos alimentos, estima-se que uns 50 carotenóides estão disponíveis na alimentação para serem absorvidos, metabolizados ou utilizados pelo organismo humano, principalmente nos alimentos vegetais e nas frutas como as cenouras, os tomate, os pimentos, as laranjas, pêssegos, e um amplo etc.
Aplicações
A única função oficialmente reconhecida dos carotenóides é a de pró-vitamina A, já que o organismo humano tem a capacidade de convertê-los em retinol, capacidade que possui aproximadamente o 10% dos carotenóides identificados na natureza.
Os carotenóides com atividade biológica de pró-vitamina A, têm um efeito antioxidante, como imunomoduladores, inibidores da mutagenése e as transformações, inibidor de lesões premalignas e como protetor contra a fotosensibilização. Além de evitar os possíveis riscos de cataratas, degeneração macular, diferentes tipos de cancro e doenças cardiovasculares.
Os carotenóides são antioxidantes de grande alcance, sendo muito úteis contra a retinopatia diabética. Devemos ter em conta que conforme observou-se em estudos com ratos, a diabete diminui os níveis de luteína e de zeaxantina tanto no soro como na retina, de modos que é especialmente relevante manter um nível elevado dos mesmos para prevenir esta patologia.
Além da sua função principal como pró-vitamina A, os diferentes carotenóides são empregados como aditivos alimentares em forma de corantes.
Os alimentos mais destacados nos que podemos encontrar estes aditivos corantes são os embutidos, molhos como a maionese, o tomate frito ou o ketchup, produtos de confeitaria, cereais para o pequeno-almoço, produtos lácteos, refrigerantes, manteiga, margarina, conservas de peixe, o salmão, gelados e um amplo etc. Também utiliza-se em produtos e cremes bronzeadores.
Dosagem
O valor médio de carotenóides por pessoa e dia que a população portuguesa ingere a partir das frutas e verduras frescas é de 3,5 mg / dia. Existe também uma variação estacional entre 3 e 4,3 mg/dia, entre o inverno e o verão respetivamente.
Em primeiro lugar é de especial importância mencionar que os carotenóides com atividade pró-vitamínica A sofrem no citoplasma celular uma quebra da molécula dando lugar a retinaldeído que passará à retinol. Este processo ocorre de preferência nas células do intestino delgado e em menor proporção no fígado. A conversão dos carotenóides à retinol está limitada devido à sua taxa de absorção, atividade da enzima, controlo homeostático do retinol no sangue, etc, por tanto uma ingestão excessiva de carotenóides não provoca intoxicação pó-vitamínica A.
A legislação portuguesa autoriza o uso do caroteno sem limites para colorar a manteiga e a margarina, de 0,1 g/kg nos iogurtes, 200 mg/kg em conservas de peixes, 300 mg/kg nos produtos derivados do ovo, conservas vegetais e marmeladas, e até 600 mg/kg em queijos. Nas suas aplicações em bebidas refrigerantes, gelados e produtos de carne não têm limitações.
Precauções
Não foram reportados.

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