¿Para que serve la Alfa-Cetoisocaproato?
O ácido alfa-cetoisocaproico ou alfa-cetoisocaproato é um metabolito do aminoácido leucina, concretamente é o cetoácido da leucina e também recebe o nome de KIC.
Um cetoácido é muito semelhante à um aminoácido mas em vez de um grupo amino contém um grupo ceto, por esta razão não liberta amoníaco durante a sua metabolização.
No organismo pode unir-se ao amoníaco e pode contribuir à sua eliminação formando de novo aminoácidos, que por sua vez podem ser utilizados para a obtenção de energia ou como substratos proteicos.
KIC é considerado um dos cetoácidos mais importantes e forma-se quando a leucina perde o grupo amino cedendo-o à uma molécula denominada alpha-cetoglutarato (α-KG) dando como resultado a formação de KIC e glutamato.
KIC tem capacidade anticatabólica, especialmente em estados de alta degradação muscular como em caso de exercício extenuante, de aí a sua importância na nutrição desportiva.
O produto final, tanto da leucina como do KIC, são o HMB e o alfa amino-n-butirato. Parece ser que a capacidade anticatabólica da leucina passa pela sua transformação em KIC.
Não ocorre o mesmo com as propriedades do KIC, que não é unicamente como precursor da leucina senão que parece ter vantagens adicionais perante a simples suplementação com leucina.
Uma das características mais importantes do ácido alfa-cetoisocaproico é a estimulação da secreção de insulina, aumentando o transporte dos aminoácidos e outros nutrientes ao interior das células musculares, exercendo assim como agente anabólico.
Outros aminoácidos parecem ter também esta característica como é o caso da arginina, a ornitina e a ornitina alfa-cetoglutarato.
O consumo de outros aminoácidos de forma isolada não tem essa propriedade de secreção de insulina (secretagogo), no entanto, se consumimos glutamina juntamente com o KIC, aumenta a secreção de insulina produzindo um efeito sinérgico.
Este mecanismo, pelo qual produz-se o aumento da secreção de insulina, é um pouco complexo e parece estar mediado por uma enzima (transaminase) que metaboliza o KIC adicionando um grupo amino procedente do glutamato e gerando de novo leucina e alfa-cetoglutarato. o aumento dos níveis de leucina ativa outra enzima (GDH) que converte o glutamato disponível em mais alfa-cetoglutarato.
Este alfa-cetoglutarato gerado por ambas as vias no interior da mitocôndria, seria o que estimula a secreção de insulina. É necessário este duplo mecanismo de síntese de α-KG, já que outros aminoácidos ramificados que também geram α-KG na sua oxidação, não têm essa capacidade de promover a síntese de insulina, que parece depender da ativação do GDH e da formação de α-KG por ambas as vias (GDH e aminotransferase).
A suplementação conjunta com glutamina aumenta o glutamato disponível e em consequência o α-KG. Embora o KIC produz-se como consequência da metabolização da leucina, o KIC tem a capacidade independente de secreção de insulina que não corresponde 100% com a produzida pela leucina.
Benefícios da sua contribuição
A suplementação combinada de KIC, glicina e L-arginina, também conhecida como GAKIC, demonstrou melhorar o rendimento em exercícios de alta intensidade.
Por sua vez o consumo combinado de KIC junto com HMB reduz o dano muscular e promove o aumento da força muscular depois de treinos de força excêntrica. Este tipo de treino provoca a dor muscular e a diminuição temporal da força como consequência dos danos ocasionados no músculo.
Os cetoácidos também podem ser utilizados em patologias renais ou hepáticas para diminuir os níveis de amoníaco no sangue e servir como precursores de aminoácidos. Essa mesma característica pode ser empregada durante a realização de exercício para captar os níveis elevados de amoníaco que têm lugar formando de novo leucina e melhorando a tolerância ao exercício.
Estudos com cetoácidos de aminoácidos ramificados mostraram melhor a tolerância ao exercício, aumentar o VO2max e melhora a recuperação. Estas melhoras começam a ser significativas a partir das 3 semanas de suplementação e sobretudo, em casos de treinos extenuantes onde os níveis de rendimento podem ser comprometidos se não se realiza uma intervenção nutricional; exercendo ademais uma proteção contra o sobretreino e reduzindo o stress produzido pelo treino.
Dosagem
As doses empregadas nos estudos, giram entorno às 2-3 gramas após o exercício.
Precauções
O KIC em geral é seguro, e não foram descritos efeitos secundários com as doses estudadas em sujeitos saudáveis.
Equipa de nutrição
Equipa de especialistas em nutrição e dietética da Nutritienda.com
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