O ácido aspártico ou a sua forma ionizada aspartato, é um aminoácido não essencial que participa na síntese de proteínas. Atua como neurotransmissor e, tal como os outros aminoácidos, pode-se encontrar nas suas duas formas (isómeros): D e L. Também recebe o nome de ácido asparagínico. A forma D é produzida de forma natural no organismo dos animais e se sintetiza a partir do aminoácido procedente da dieta L-aspártico.
O ácido aspártico é importante na produção e secreção de hormonas como a hormona luteinizante (LH) e a hormona do crescimento (GH). A hormona luteinizante é o mensageiro químico que viaja desde a glândula pituitária até os testículos para estimular a produção de testosterona. O ácido D-aspártico também mostrou exercer um efeito estimulante na produção de testosterona nos testículos, aumenta os níveis de testosterona de forma natural e segura até 42%, melhorando a qualidade da vida sexual nos homens.
O ácido aspártico intervém durante a desintoxicação hepática e é importante para o seu ótimo funcionamento graças a que forma moléculas capazes de absorver toxinas da corrente sanguínea. É o caso do amoníaco, que é eliminado mediante o ciclo da ureia. O ácido aspártico possui por sua vez a capacidade de proteger os efeitos nocivos da radiação.
Este aminoácido participa em funções do sistema nervoso central, participando nas conexões cerebrais e na aprendizagem. Também, ajuda a manter o equilíbrio emocional e intervém no ótimo desenvolvimento dos sentidos de audição e do tacto.
O ácido aspártico aumenta a absorção, circulação e utilização de minerais como o cálcio, magnésio, zinco e potássio. Além disso, protege o sistema cardiovascular e participa em inúmeras funções metabólicas e celulares.
No âmbito desportivo intervém favorecendo o desenvolvimento muscular, reduzindo a fatiga, participando na gliconeogénese e na formação do ácido glutâmico ou glutamato.
Alguns dos alimentos com maior teor de ácido aspártico:
- Origem animal: carne, frango, peixe, ovos e lácteos.
- Origem vegetal: legumes, cana-de-açúcar, melaço, frutos secos, cereais, sementes, espargo, espinafre, abóbora, batatas, cenoura, beringela, pimenta, aipo, alface, chicória, alho, cebola e frutas.
- O Ácido aspártico combina-se com o aminoácido fenilalanina para formar o edulcorante aspartame.
Aplicações
A sua suplementação tem como objetivo prevenir carências e impedir que qualquer uma das funções seja reduzida. Utiliza-se especialmente em casos de neurite, fatiga, debilidade e depressão.
A sua suplementação no desporto procura melhorar a secreção de hormonas anabólicas para estimular a síntese proteica e diminuir a fatiga para melhorar o rendimento desportivo.
Dosagem
A quantidade de ácido aspártico que se emprega é de umas 500 mg/dia. O ácido aspártico pode-se tomar até três vezes ao dia com água ou sumo. Quando é utilizado para aumentar o rendimento desportivo, pensa-se que é melhor consumi-lo em forma se suplemento, sem combinar na mesma toma com outras proteínas.
Para melhorar a capacidade atlética nas competições desportivas, as recomendações aumentam a umas 4.000 e 8.000 mg tomadas ao longo das 24 horas prévias ao evento desportivo. No entanto, a suplementação a longo prazo nestas quantidades não é aconselhável.
Precauções
O consumo de ácido aspártico não apresenta efeitos adversos em pessoas saudáveis. No entanto, não se recomenda ingerir grandes quantidades deste aminoácido a pessoas com afeções hepáticas ou renais, mulheres grávidas, em casos de epilépsia, lesões cerebrais isquémicas ou Alzheimer.

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